Toxina Botulínica Guiada por Ultrassom
Qual a diferença de realizar toxina botulínica com ou sem Ultrassom?
A toxina botulínica é mesma, de quando se aplica com ou sem ultrassom. No entanto, quando se faz guiado pelo ultrassom, consegue-se ver o músculo, glândula, ou estrutura alvo da toxina. Isso aumenta muito acurácia de atingir o alvo pretendido, aumentando possivelmente a sua eficácia.
Quando o procedimento é guiado por ultrassom, o neurologista consegue atingir com maior exatidão o alvo, sendo fundamental quando o local de aplicação for muito pequeno (como em glândulas) ou quando muito profundo (como em movimentos anormais, distonias, espasticidade e espasmos).
Quando é necessário realizar toxina botulínica guiada por ultrassom?
Para algumas indicações pode ser realizado aplicação de toxina guiada ou não-guiada.
recomenda-se aplicação de toxina guiada por sempre por ultrassom quando for para aplicar:
Toxina botulínica para salivação na glândula submandibular
Toxina botulínica na distonia tarefa-específica
Toxina botulínica na distonia do músico
Toxina botulínica em espasticidade, quando múltiplos músculos, principalmente no segumento de antebraço
Quando aplicar botox?
A toxina botulínica é indicada para pacientes com enxaqueca ou outras cefaleias crônicas e pode ser a primeira escolha de tratamento preventivo, principalmente quando há contra-indicação ou resistência do paciente ao tratamento via oral.
A aplicação do botox em Neuralgia do Trigêmeo e Neuralgia pós-herpética e outras dores é muito eficaz. Além disso há grande uso no tratamento de Distonias e tremores cefálicos (tremores de cabeça)
O uso na espasticidade pós-AVC traz grande benefício e auxílio à reabilitação ao paciente. Em alguns casos de paralisia cerebral ou sequelas de trauma a toxina botulínica traz enorme alívio dos sintomas de dor devido a rigidez dos membros e também auxiliam na higiene e no cuidado ao paciente.
A distonia é um movimento involuntário de contração de um grupamento muscular.
A distonia pode ser dolorosa ou não. E pode acontecer em membros, pescoço, tronco, etc.
A distonia é um movimento involuntário de contração de um grupamento muscular.
Quando começa o efeito do botox?
A ação da toxina botulínica pode demorar entre 5 e 10 dias para começar, mas o auge do efeito geralmente é sentido após 14 dias da aplicação.
Quanto tempo dura a ação do botox?
O efeito da toxina tende a durar cerca de 3 meses. Este efeito pode ser maior a depender da área em que foi aplicada ou da indicação.
Após esse período, a substância deve ser reaplicada, a depender da resposta, de efeitos adversos e da manutenção da indicação.
Quais os riscos e efeitos colaterais do botox?
Os efeitos adversos geralmente são mínimos, como fraqueza no músculo aplicado, pequenos roxos no local e em casos muito raros, alguma reação alérgica. A depender do músculo em que se aplica, são utilizados agulhas muito pequenas, de modo que não é necessário aplicação de anestesia e a dor na aplicação é pequena.
O grande problema é quando o botox é realizado por quem não teve formação para isso.
Indicações como cefaleia, espasticidade, distonia, espasmos, devem ser realizados por um médico treinado, em geral, o neurologista!
O melhor procedimento, no entanto, é aquele realizado no momento certo e com a indicação precisa e individualizada. Os procedimentos minimamente invasivos representam um das etapas do programa de reabilitação do paciente, mas não a única. O tratamento tem que ser discutido com o especialista e a escolha da melhor opção tem que ser compartilhada entre médico e paciente.
Vale a pena fazer botox?
No fim, essa é principal questão.
A toxina botulínica é uma grande arma no arsenal contra diferentes problemas, desde dores de cabeça a contrações musculares. Mas, assim como outros tratamentos, não é infalível e não deve ser colocado como uma cura milagrosa para o problema.
O mais importante é o acompanhamento e seguimento com o médico neurologista, para que seja possível discutir a melhor alternativa em cada situação.
Devemos lembrar, que o melhor procedimento, é aquele realizado no momento certo e com a indicação precisa e individualizada. Os procedimentos minimamente invasivos representam um das etapas do programa de reabilitação do paciente, mas não a única.
O tratamento tem que ser discutido com o especialista e a escolha da melhor opção tem que ser compartilhada entre médico e paciente.